- De sobreposição
- Da horizontalidade
- Da continuidade lateral
- Da intersecção
- Da inclusão
Princípio da sobreposição (fig.3)
Em 1669, Nicolaus Steno enunciou que, numa dada sequência estratigráfica, os estratos que se encontram no topo são mais recentes que aqueles que estão na base.
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Fig.3 |
O princípio da sobreposição deve ser aplicado com precaução, uma vez que em terrenos que esperimentam fenómenos de deformação, como dobras e falhas, o geólogo deve apoiar-se em métodos de interpretação complementares.
Princípio da Horizontalidade Original (fig.3)
Igualmente proposto por Steno, determina que os sedimentos que estiveram na origem dos estratos são depositados, em regra, segundo camadas horizontais.
Princípio da Intersecção (intrusão/ fratura) (fig.4)
Um filão ou uma intrusão magmática é sempre posterior às formações rochosas que atravessa.
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Fig.4 |
Certos encraves que ficam englobados numa determinada rocha são provenientes de rochas mais antigas do que aquela que os contém. De uma forma geral, podemos dizer que qualquer rocha que contenha elementos de outra rocha preexistente é sempre mais recente.
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Fig.5 |
Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão, independentemente da ocorrência da variação horizontal (lateral) de fáceis. Deste modo, uma camada limitada por um muro (base) e por um tecto (topo) e definida por uma certa fácies tem a mesma idade ao longo de toda a sua extensão lateral.
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