terça-feira, 6 de março de 2012

Cheias na Austrália

Fotografia: Raquel e Vanessa
Sic

Na Austrália o Nova Gales do Sul é o mais fustigado pelas inundações que afectam grande parte do país. Uma cidade com 9 mil habitantes, foi já evacuada devido ao nível das aguas que ultrapassou 10 metros.
  As cheias provocadas pelas chuvas torrenciais das últimas  semanas em Nova Gales e Vitoria provocaram já dois mortos e levaram ao corte da circulação em centenas de estradas e pontes.
   As previsões são de chuva até ao final da semana.    


Fonte: Sic   

Encontrados fósseis de um dinossauro de 20 toneladas

                  

Uma equipa de arqueólogos encontrou vestígios de um dinossauro de 20 toneladas na região de El Castallar, em Espanha. O animal terá vivido há 110 milhões de anos.



     Recriação de um 'Transtavisaurio sanzi'

Fotografia © Fundación Dinópolis/ Direitos reservados
Fotografia retirada do Diário de Noticias 


    Os fósseis foram escavados por uma equipa da Fundação Conjunto Paleontológico de Teruel-Dinópolis em 2005. Desde então, os investigadores têm-se dedicado ao restauro e ao estudo dos fóseis. O resultado da sua pesquisa foi recentemente publicado na revista científica 'Cretaceous Research'.

Os cientistas concluíram que este é o dinossauro mais completo do Cretácio inferior em toda a Europa, uma vez que com os fósseis encontrados foi possível reconstituir 45% do esqueleto.

Trata-se de um dinossauro da mesma espécie do que foi encontrado em 1996 em Pñarroya de Tanstavins, a 170 quilómetros de distância, e conhecido como 'Tanstavinsaurus sanzi'. Mas este dinossauro deveria ter cerca de 17 metros de comprimento e, segundo os especialistas, citados pelo El Mundo, "era um pouco mais bonito do que o seu colega de Peñarroya".

Inf.: Diário de Noticias 



   Bem, o que uma equipa de paleontológicos pode fazer é extraordinário. E é incrível como os fosseis que são encontrados podem  reconstituir um esqueleto. Claro que é necessário muito profissionalismo, sobretudo quando se trata de uma reconstituição de 45% do esqueleto, incluindo que  são  fosseis que dizem ser do Cretácico inferior .    

Árvores sobreviveram à Idade do Gelo na Escandinávia

           Algumas árvores da Escandinávia sobreviveram à Idade do Gelo, contrariando a tese comummente aceite de que todas as árvores teriam sucumbido à densa camada de gelo que cobriu a região.




Retirada do Diário de Noticias. 




          
     Pensava-se que as atuais árvores coníferas existentes na Escandinávia descenderiam de espécies que migraram para o norte, após o gelo ter derretido, há 9 mil anos atrás. Mas investigações recentes sugerem que algumas árvores sobreviveram no topo das montanhas, em ilhas ou em áreas costeiras, escapando à grande camada de gelo. Estas investigações foram publicadas no jornal especializado Science.

"A nossa investigação mostra que nem todas as árvores da Escandinávia têm os mesmos antecessores, ao contrário do que antes acreditávamos", explicou à BBC o professor Eske Willerslev, do Centro de Geogenética da Universidade de Copenhaga. "Houve algumas espécies que sobreviveram à dureza do clima em bolsas que escaparam ao gelo, e depois, quando o gelo derreteu, conseguiram espalhar as suas sementes."

"Outras árvores  têm a sua origem nas zonas do sul da Europa. Assim, podemos referir-nos agora às espécies originais e às espécies introduzidas depois na Escandinávia."

Inf.: BBC
Diário de Noticias 



     Quando nos referimos à idade do gelo, o que nos vem à ideia é um longo período de tempo, maioritariamente, vivido em gelo. Acreditávamos que seria possível que algum animal tivesse sobrevivido, ou por ter características apropriadas ao novo clima ou por outra razão.    
   O facto é que nunca podíamos imaginar que algumas árvores pudessem ter sobrevivido, também é certo que elas estariam localizadas num sitio privilegiado, privado do forte contacto do gelo.    
    Muito bom!    



domingo, 26 de fevereiro de 2012

Cavalos eram do tamanho de gatos há 56 milhões de anos

Fotografia © João Paulo Coutinho / Global Imagens
Retirada do Diário de Notícias 



As alterações climáticas fizeram os animais encolher, conclui um estudo publicado na quinta-feira na revista Science.

Há 56 milhões de anos as temperaturas eram mais altas e os cavalos mais pequenos. Teriam cerca de quatro quilos e não seriam maiores que os atuais gatos de estimação, como forma de se adaptarem às altas temperaturas, provavelmente provocadas por gigantescas erupções vulcânicas.

Para chegarem a esta conclusão, os cientistas analisaram fósseis de dentes desta espécie de cavalos (Sifrihippys), encontrados no Wyoming, nos Estados Unidos.

Durante um período de 175 mil anos, na passagem do Paleoceno para o Eoceno (primeira e segunda épocas da era Cenozoica), muitas espécies animais desapareceram e outras diminuiram de tamanho como forma de se adaptarem ao aquecimento global.

Os investigadores Ross Secord, da Universidade do Nebrasca e Jonathan Bloch, do Museu de História Natural da Flórida, acreditam que cerca de dois terços dos animais diminuiram de tamanho nessa época. Uma conclusão que permite perceber o que poderá acontecer nos próximos séculos, que se esperam que venham a ser de muito calor, com a temperatura a aumentar quatro graus nos próximos 100 anos.



Inf.: Diário de Notícias


Nós, pessoalmente, nunca imaginamos tal facto. Como é possível os animais encolherem com as alterações climáticas?? O certo é que os estudos o comprovam. Os cavalos, há cerca de 56 milhões de anos seriam como os atuais gatos de estimação ! Na passagem do Paleoceno para o Eoceno muitas espécies desapareceram e outras diminuíram de tamanho para se poderem adaptar ao aquecimento global . 
É muito interessante saber!

Árvore genealógica da humanidade

Capa do filme "The Human Family Tree" 
Retirada da National Geographic


     Uma vez mais, não podíamos deixar de referir mais um filme, espectacular, que nos foi proposto ver em Geologia.
     Uma equipa de técnicos do Projeto Genográfico da National Geographic, fizeram um trabalho em que foi possível  saber como eles traçam o perfil genético através do tempo e do espaço, a partir das nossas origens, no coração de África, até aos confins do mundo.
   Esta equipa, juntamente com um grupo de nova-iorquinos, cada um com a sua própria e única história genética, ajudaram a pintar um retrato dessas viagens incríveis no tempo.
 Este filme, deixa-nos uma mensagem muito importante!
Apesar de sermos todos diferentes, por dentro, somos todos iguais.E podemos ver exemplos concretos no filme!
Vejam, não percam este filme!
Agradecemos ao nosso professor de Geologia, Orlando Guimarães, por nos proporcionar momentos destes.   





Referencias eletrónicas:
National Geographic

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Planta volta a nascer após 30 mil anos debaixo de gelo

Fotografia © PNAS
Retirada do Diário de Noticias



 


A planta de flores "silene stenophylla', que viveu há 30 mil anos, voltou a florescer graças ao trabalho de uma equipa de investigadores russos que descobriram as sementes congeladas no gelo da Sibéria, a 38 metros de profundidade, e conseguiram fazer nascer novos espécimes usando os tecidos preservados durante milénios.


A chave da ressurreição está no pergelissolo (ou permafrost), a camada de solo congelado que se estende por milhares de quilómetros quadrados no Ártico, onde está armazenado um grande banco de sementes e organismos congelados desde há milénios. Os cientistas já haviam conseguido reavivar diversos microorganismos, mas até agora não tinham conseguido encontrar restos viáveis de plantas com flor.

O progresso alcançado agora por David Gilichinsky e os seus parceiros da Academia Russa de Ciências foi publicado na revista PNAS, num artigo que explica como desenterraram os frutos e as sementes de "silene stenophylla", uma planta herbácea do Pleistoceno - época do período Quaternário da era Cenozoica do éon Fanerozoico que está compreendida entre 1 milhão e 806 mil e 11 mil e 500 anos atrás, aproximadamente.

Os restos faziam parte da "despensa" de um roedor pré-histórico, uma espécie de esquilo que enterrou a comida num local perto do rio Kolyma, no nordeste da Sibéria.

As sementes foram encontradas a uma profundidade de 38 metros, em sedimentos que estiveram sempre em temperaturas negativas.

Uma vez recolhidas as amostras, datadas pelo método de radiocarbono como tendo 30 mil anos, os investigadores da Academia Russa de Ciências replicaram a planta através da cultura dos tecidos e micropropagação de onde resultaram clones da planta obtidos a partir da germinação dos frutos congelados debaixo do gelo.



Mais uma notícia altamente interessante para todos nós. Como é possível uma planta que viveu há 30 mil anos voltar a florescer?? É fantástico  realmente saber que o trabalho de investigadores conseguiu fazer nascer novas espécies. E o melhor é saber que esta planta era do período Quaternário da era Cenozoica, que estudamos anteriormente. As sementes que foram encontradas estavam em sedimentos a temperaturas negativas, o que permitiu conserva-las. 
 Fantástico!     



Inf.:
Diário de Noticias 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Um oásis de vida sob o deserto de Atacama



                                                                              


Descoberta foi feita no subsolo

Fotografia © Parro et al./CAB/SINC

Retirada do DN


Investigadores espanhóis e chilenos encontraram micróbios a dois metros de profundidade, o que reforça a esperança de se encontrar um dia vida em Marte


Uma paisagem lunar, ou marciana, de uma extrema secura, onde predominam os tons castanhos, que se sucedem ao longo de quilómetros e mais quilómetros, é assim o deserto de Atacama, no norte do Chile. Mas foi sob este terreno inóspito e infértil que um grupo de investigadores chilenos e espanhóis descobriu agora, a dois metros de profundidade, um verdadeiro oásis de vida, onde se misturam diferentes micro-organismos.

A descoberta, publicada na revista científica Astrobiology, vem reforçar a hipótese de que comunidades semelhantes de micróbios possam albergar-se no subsolo árido de Marte.

A equipa que fez a descoberta em Atacama, coordenada pelo investigador Victor Parro, do Centro de Astrobiologia espanhol (INTA-CSIC), encontrou as comunidades microbianas insuspeitas em habitats subterrâneos ricos em rochas salinas com grande capacidade de absorção de água.

A curiosa particularidade destes micróbios é que eles proliferam sem problemas num meio onde não existe oxigénio, nem luz. Ou seja, são muito "marcianos".

A descoberta foi feita graças a uma tecnologia capaz de detetar sinais ínfimos de vida, designada SOLID, e que foi desenvolvida para futuras missões em Marte. O SOLID é um biochip que inclui um total de 450 anticorpos para identificar material biológico, como açúcares, ADN (material genético) e proteínas. As amostras podem ser recolhidas, incubadas e processadas automaticamente. E os resultados agora obtidos em terra são muito promissores, adianta o Diário de Noticias.

Será que encontraremos, um dia, vida em Marte? Muito interessante foi saber que estes micróbios proliferam sem problemas num meio onde não existe oxigénio, nem luz.
E o que nos deixa mais contentes é saber o que a tecnologia continua a ser capaz de fazer!





Inf: 
Diário de Noticias!