A visão do que as sondas vão fazer na observação da
Lua
Fotografia © NASA/JPL-Caltech
Imagem retirada do Diário de Notícias.
Esta informação é hoje, 3/01/2012, noticía do Diário de Notícias que, mais uma vez, achamos interessante coloca-la no nosso blog.
Como já devem ter reparado o objetivo do nosso blog é dar a conhecer informação o mais recente possível, e como tal aqui vai mais uma.
A sondas GRAIL vão medir a gravidade do satélite natural da Terra, a partir de Março.
Os líderes da missão pretendem, nas palavras da sua responsável científica,
Maria Zuber, "reescrever a ciência que explica a formação da Terra e da Lua" e
ir mais além no conhecimento do sistema solar.
As duas sondas do Laboratório de Recuperação da Gravidade e Interior entraram na órbita da Lua na noite de ano novo e vão dar início a uma exploração inédita do interior do satélite, indica a Nasa em comunicado. O objetivo dos cientistas é construir o primeiro mapa do núcleo da Lua.
Lançadas para o espaço em setembro, as sondas gémeas demoraram cerca de três meses para percorrer quase 4,2 milhões de quilómetros e entrar na órbita lunar.
A Nasa classifica a missão como uma verdadeira "viagem ao centro da Lua" já que a medição da força de gravidade permitirá a construção de mapas do interior de satélite de cem a mil vezes mais precisos do que os que foram conseguidos até agora.
Com esses dados, os cientistas vão tentar perceber o que há por baixo da superfície lunar e compreender por que motivo a face oculta da Lua é mais irregular e montanhosa do que a vista da Terra.
Pretende-se também estudar a teoria, formulada em 2011, de que a Lua sofreu, em tempos, uma colisão com uma segunda lua que teria orbitado o nosso planeta.
Apesar de já se terem realizado mais de cem missões à Lua - incluindo as seis viagens tripuladas da missão Apollo no final dos anos 60, início dos anos 70 - os cientistas ainda desconhecem o que existe no interior do satélite natural da Terra.
A missão do Grail deve durar 82 dias, mas se as sondas resistirem ao eclipse solar de junho, a missão poderá ser prolongada.
Equipada por câmeras, a missão será também acompanhada de perto pelas escolas dos EUA.
Inf. Diário de Notícias e Diário do Nordeste
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